Burnout afetivo: você já passou por isso?

Burnout afetivo: você já passou por isso?

Conversa sem muitas cobranças e de forma leve, com no máximo 10 perfis por vez pode ser o melhor caminho!

Burnout afetivo: você já passou por isso?
October 28, 2021

Amar dói! Já ouviu essa expressão? Pois saiba que o "burnout afetivo" pode estar presente em sua rotina sem você ter se dado conta, sabia? Por isso, fique atento (a) aos sinais, esse fenômeno está "pegando" muitas pessoas de surpresa, em diversas idades.

E um dos motivos pode ser até mesmo porque a pandemia ampliou de forma intensa a rede de relacionamentos por meio das telas ou ecrãs de sites e aplicativos. Houve uma exaustão física e mental durante a pandemia em relação a essa exposição excessiva nas telas, seja para o trabalho, falar com a família ou até mesmo para conhecer novas pessoas.

Especialmente no caso de sites e aplicativos de relacionamento, principalmente, os usuários mais ansiosos, correm o risco de criar uma expectativa acima do normal para o primeiro encontro presencial, sofrer decepções etc. O que pode aumentar a possibilidade de desenvolver o burnout afetivo.

Mas, afinal, o que é Burnout Afetivo?

Bom, primeiro vamos entender como esse termo surgiu. A "Síndrome de Burnout" é um expressão que tem sido utilizado para definir o "esgotamento ou a dor emocional" quando a pessoa está sob forte situação de estresse e/ou pressão no ambiente de trabalho.

E o fenômeno de "Burnout Afetivo" foi adaptado quando diagnosticado em pesquisas e dados que pessoas não estão construindo ou vivendo relacionamentos saudáveis. Isso é mais fácil de perceber quando se observa um desgaste emocional e mental muito grande para se envolver com outras pessoas, ou até mesmo quando o outro sofre muitas decepções amorosas.

No caso de encontros virtuais, isso também pode gerar um sentimento negativo se as pessoas criam expectativas em excesso ao marcar vídeochamadas, por voz ou um simples bate-papo pelo chat. Por isso, é muito importante prestar atenção a como você encara e explora as ferramentas, para que elas possam ser usadas a seu favor na busca por um grande amor, para conhecer novas pessoas e se permitir trocar experiências numa conversa leve, sem muitas cobranças e expectativas. 

Sem medo de ser feliz"

Segundo reportagem do Portal UOL, alguns sinais de que você está com "burnout afetivo" são:

  • Pensar duas vezes antes de querer conhecer ou conversar com alguém por achar que dá muito trabalho ou é cansativo;
  • Baixo nível de interesse em fazer atividades que antes te davam prazer quando envolvia conhecer outras pessoas;
  • Ficar lembrando só de situações negativas do passado;
  • Se questionar sempre se tem ou não facilidade em se relacionar com as pessoas e manter uma relação a longo prazo; 
  • Ter medo de ser rejeitado 

Os especialistas alertam ainda que, muitas vezes, os itens acima envolvem problemas de baixa autoestima e aceitação da própria pessoa. 

Outro fator relacionado ao "burnout afetivo" pode ser o excesso de opções para escolher. Há inclusive estudos que envolvem a "Psicologia" e fala-se sobre o “paradoxo da escolha”, que é a dificuldade que o cérebro tem de escolher quando estamos expostos a muitas opções.

De acordo com Adriana Nunan, autora do livro Relacionamentos Amorosos na Era Digital, o ideal, para evitar o paradoxo da escolha, é não olhar mais que 10 perfis por vez. Além disso, é preciso se atentar e não se expor simultaneamente a vários aplivativos e sites de relacionamento. Isso também pode causar um cansaço e desgaste mental a ponto de gerar desânimo e dificuldade de escolha.  

Quanto mais sites ou aplicativos no smartphone, mais tempo se gasta para dar likes do que conversando propriamente e sobre o que interessa de fato. Tanto é assim que quanto mais sites e mais aplicativos, mais a possibilidade de ter papos pouco significativos, gerando o "Burnout Afetivo".

Sabe aquela famosa frase: "menos é mais"? Então, a dica é focar em sites e aplicativos de relacionamento que tenham um perfil de acordo com o que você busca. Alguns facilitam isso, filtrando os interesses já no próprio nome do site.

Entre eles, você tem o be2 (focado no público mais jovem, que quer se relacionar de uma maneira mais descontraída); o Solteiros50 (voltado para um público mais maduro, acima dos 50 anos); o Amor&Classe (para românticos assumidos), ou o C-Date (para encontros sem compromisso).

Desta forma, o mesmo cuidado e atenção que damos ao estresse emocional relacionado ao trabalho, devemos aplicar ao desgaste mental gerado pela busca nos relacionamentos. Expectativas em excesso depositadas ou não atingidas geram ansiedade, frustração, sentimento de incapacidade ou baixa autoestima.

Quem já tem um histórico de frustrações, perdas e rejeição pode, sim, ser mais sensível ao tema e ter a necessidade de passar por um tratamento, uma desintoxicação antes de iniciar uma nova busca por um bom relacionamento. 

Procure cuidar de si mesmo em primeiro lugar e depois permita-se conhecer pessoas novas, se relacionar, trocar experiências. Esteja aberto (a) para isso!

Outra dica é não se apaixonar na primeira conversa que aparecer, nem encarar a foto do perfil como a pessoal ideal, pois as imagens, nem sempre se traduzem da mesma maneira nos encontros presenciais.

Quando sentir-se bem consigo, a busca de um relacionamento no virtual não terá necessidade de aprovação do outro, mas de você apenas. Em outras palavras: tenha equilíbrio. Equilíbrio entre as facetas da vida transforma a busca por um relacionamento saudável em uma experiência prazerosa.

Você pode e merece encontrar o amor verdadeiro. Use os sites e aplicativos como aliados para e ajudar nisso. 

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